sexta-feira, 27 de julho de 2012

Dani el Macedusss e Gabriel Kilblister

Nostalgia é uma merda.
2005 Foi um ano criativo pra dupla Macedusss e Renner. Fomos pro exterior do Rio grande do Sul divulgar os planos de lançamento da revista Letal Mágico. A dobradinha de amigos se sufocou em túneis intermináveis de gás carbônico e urinou em pias públicas. Depois disso, a publicação se concretizou, com quadrinhos fantasiosos de Gabriel Renner e uma genial entrevista de Daniel com a banda OS LEGAIS, além do belo poema de Éverton Cidade.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Demo Sauro Júnior

Nem fungos e nem o tempo conseguem deteriorar todo o bom
estrago que gravar estas fitas causaram. Rolos de horas perdidos,
momentos lado B, decks empoeirados e pedacinhos de papelzinhos
enfiados nos buraquinhos de segurança. Cabeçotes sujos e várias
lembranças regravadas. A fita acaba, mas se vira em auto-reverse
e se mantém contínua a linha magnética enrolada.
http://www.youtube.com/watch?v=a6S69TF0-hQ

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Fantasmas brancos de páginas amareladas

Então, achei uma TOP ROCK, da gloriosa Editora Escala, reduto heróico de
informação underground numa era não-internet. Na capa, uma afirmação
"1993, o ano do metal alternativo" seja lá o que seja isso...

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Cães Leprosos

Saudosos anos 90. A banda que me encaminhou ao Roquenroll,
diretamente da Real Feitoria do Linho Cânhamo, a gloriosa
Cães Leprosos. Com Felipe OliveiraPoeta Solar e Júnior Garcia Bleff,
na época, Mec, Cotô e Nelson, respectivamente. Na foto, shou
no não menos saudoso Vira Verão, nas quebradas de Esteio.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Rua 5 Feitoria Rock Fest

O bairro Feitoria é um lugar instigante, historicamente. Abriga o ponto
de partida da imigração alemã, a Casa do Imigrante, que havia sido um
depósito de Linho Cânhamo da coroa portuguesa. Num histórico mais
contemporâneo, nos anos 90, quando o bairro era novinho, com seu
loteamento de casas de fibrocimento da Madezatti e os novos apartamentos
da Cohab, houve toda uma geração de gurizada que se envolvia com a cultura
do entretenimento pra se unir. Isso criava algumas tribos. O pessoal do basquete,
com boné bordado de oito linhas, que se encontrava no Centro Social pra picar
uma bola, os skateboarders, o pessoal do metal de camisetinha da Megaforce
da rua 5 e a galera que ensaiava em cada esquina nas garagens dos pais. Acho
que a Madezatti foi construída sobre um cemitério de metaleiros, pq o bairro tem
uma identidade de rock muito única. Por maior que seja o desgaste social urbano
hoje de qualquer bairro, com o crack, a criminalidade e a internet prendendo as
pessoas em casa, ainda é visível essa referência, na gurizada mais jovem, que
mesmo oprimidos pelo funk, pela treta e pelo descaso, mantém essa identidade,
nas relações com o pessoal, na troca de idéias. Tudo isso ainda me faz respirar
um ar muito particular nesse lugar, e que nesse domingo, vai abrigar mais um
megaevento local, graças a garra desses que mantém a bandeira hasteada.